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Tecnologia é porta de entrada para mulheres na ciência - Ecotelecom Vivo Empresas

Tecnologia é porta de entrada para mulheres na ciência

Nos últimos anos, a entrada de mulheres na ciência, assim como em outras áreas historicamente dominadas por homens, vem ganhando o apoio da sociedade. Existe, inclusive, um movimento global para incentivar meninas a aprenderem sobre ciência, tecnologia, engenharia e matemática – que deu origem à sigla STEM (science, technology, engineering and mathematics), em inglês.

Nesse cenário, a tecnologia é uma das portas para incluir mulheres no mercado de trabalho e impulsioná-las em suas carreiras. E, por sua vez, ajuda a desenvolver o conhecimento em maior escala.

Quer saber mais sobre mulheres na ciência? Leia o texto logo abaixo!

Benefícios da diversidade nas ciências 

Empresas que privilegiam a diversidade em seus quadros de funcionários registram índices melhores de desempenho e resultados.

Esta afirmação se comprova por diversas pesquisas. Entre elas, um estudo conduzido pelo Boston Consulting Group (BCG), em parceria com a Universidade Técnica de Munique, revela que companhias com pelo menos 8 mulheres entre 20 cargos de liderança são mais inovadoras e geram melhores resultados financeiros.

Ao mesmo tempo, a presença delas em equipes de trabalho traz novas perspectivas e vivências sobre os assuntos, o que ajuda a antecipar problemas e oferece soluções novas.

De maneira igual, organizações conhecidas por montarem times diversificados, com diferentes trajetórias e experiências, ganham um importante ativo para atrair novos talentos em processos de recrutamento.

Dessa forma, desde 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) e sua agência para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) celebram o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência em 11 de fevereiro.

A data relembra a importância de cientistas e pesquisadoras, número que ainda não ultrapassa 30% de todo o contingente científico, de acordo com um levantamento da própria Unesco.

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Pioneiras: mulheres que mudaram a tecnologia e a ciência

A presença feminina nas áreas STEM sempre existiu, ainda que não houvesse incentivo para isso.

Mulheres protagonizaram feitos importantes e ajudaram a criar as ciências e tecnologias como existem hoje.

Assim, uma das iniciativas dedicadas a encorajar a presença feminina em áreas STEM é celebrar mulheres que contribuíram para que esses campos de conhecimento tenham chegado ao patamar atual.

É pelo exemplo de mulheres que se tornaram referência em suas áreas de atuação. E que outras meninas podem se inspirar a trilhar seus próprios caminhos, contribuindo para a evolução da ciência.

Nesse sentido, um dos nomes mais famosos é o de Augusta Ada Byron King. Conhecida como Ada Lovelace, ela é considerada a primeira pessoa a escrever uma linha de código no mundo.

Ada Lovelace, a primeira programadora

Nascida em 1815, Ada Lovelace foi a única filha legítima do poeta inglês Lord Byron com a matemática Annabella Milbanke. Criada pela mãe, Ada cresceu estudando ciências, lógica e matemática.

Casou-se com o aristocrata William King, que viria a se tornar Conde Lovelace. Em 1833, Ada conheceu o cientista Charles Babbage, que desenhou o que é considerado, hoje, o primeiro computador do mundo.

Eles trabalharam juntos por muitos anos em um projeto para construir uma grande máquina de cálculos capaz de mudar as operações automaticamente.

Atualmente, esse dispositivo, que nunca chegou a ser montado, é reconhecido como o desenho do primeiro computador da história.

Enquanto trabalhava com Babbage, Ada traduziu a publicação científica Sketch of an Analytical Engine (esboço de um motor analítico, em tradução livre) e adicionou diversas anotações próprias.

Ela não só dobrou o tamanho do texto original, como incluiu ao trabalho o que viria a ser um rascunho do primeiro software já criado. Como resultado, ganhou o posto de primeira programadora da história.

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