Cada vez mais, as marcas recorrem ao comércio eletrônico como uma alternativa para atender clientes e atrair novos compradores em potencial. Assim, o processo de criar um e-commerce começou a ser simplificado, popularizando esse canal de venda.
Entretanto, apesar de simples, atuar comercialmente nesse ambiente é muito mais do que apenas ter uma página de acesso. A estrutura virtual exige o planejamento de diversas etapas, assim como uma loja física precisaria.
Entre os sistemas que devem ser definidos e bem implementados para não impactar a experiência de compra do usuário, estão, prioritariamente, os de pagamento, de logística e os de distribuição de produtos.
Acima de tudo, é preciso garantir a segurança da sua loja online, uma vez que a incidência de ameaças cibernéticas cresce diariamente em intensidade, complexidade e quantidade.
Para aproveitar as oportunidades que o e-commerce oferece e se aproximar ainda mais dos clientes, vale investir em um ecossistema tecnológico resiliente, que atenda às expectativas de performance e capacidade do negócio.
Breve panorama do comércio eletrônico
Com a pandemia do coronavírus, o e-commerce ganhou destaque tanto como um caminho alternativo para quem estava com as lojas fechadas, quanto como uma nova oportunidade para quem busca empreender. Aliás, até quem nunca havia se aventurado nas compras pela internet virou consumidor digital.
No Brasil, por exemplo, havia ainda muita desconfiança quanto ao comércio eletrônico e, assim, a cultura ainda não era tão ampla. Entretanto, durante o primeiro semestre de 2020, 7,3 milhões de brasileiros fizeram sua primeira transação em e-commerce, segundo um levantamento da Ebit/Nielsen.
Consequentemente, o próprio faturamento das lojas online foi impactado, pois houve um crescimento de 47% nas vendas, que chegaram a R$ 38,8 bilhões. Essa foi a maior alta do setor em 20 anos.
Aliás, uma pesquisa do SEBRAE sobre as consequências da pandemia mostra que 43% dos empreendedores que ampliaram as vendas até julho de 2020 haviam começado a vender digitalmente.
Em outras palavras, criar um e-commerce aparece como uma saída lucrativa para o varejo, oferecendo aos clientes uma forma de comprar sem sair de casa e que, inclusive, deve continuar se destacando nos próximos anos.
Contudo, vale lembrar que nesse ambiente de amplas oportunidades, existem milhares de concorrentes que estão há apenas alguns cliques de distância.
Então, para se diferenciar no mercado, é crucial planejar e oferecer uma experiência de qualidade que seja clara, intuitiva, rápida, eficiente e customizável a partir das necessidades e preferências do cliente.
Definindo estruturas para criar um e-commerce: planejamento é essencial
Assim como em qualquer negócio, o primeiro passo para criar um e-commerce é estabelecer suas dimensões, como:
- Segmento de atuação;
- Público-alvo desejado;
- Concorrentes que atuam no nicho;
- Objetivos de curto, médio e longo prazo;
- Investimento disponível.
Dessa forma, é possível entender o cenário no qual a empresa irá se inserir, incluindo uma análise dos concorrentes que mostre, por exemplo, quais os benefícios oferecidos aos clientes pelas demais companhias e o que atrai esse consumidor.
Nesse sentido, conhecer o público, o que ele busca e quais suas necessidades é fundamental para desenhar a jornada de compra e até mesmo para definir a capacidade do sistema que será contratado.
Para casos como esses, provedores especializados como a Vivo Empresas oferecem soluções de Big Data que ajudam na avaliação de tendências e hábitos de consumo do público. Esse serviço é feito a partir de uma base de 77 milhões de consumidores que já está adequada às diretrizes de privacidade da LGPD. Aliás, essa solução pode ainda ser combinada com equipamentos de IoT nas lojas físicas, para criar um panorama ainda mais assertivo.
A partir dessas definições, é possível partir para a escolha de cada especificidade desse ambiente virtual, tais como os meios de pagamento, sistemas de segurança, logística e a própria plataforma, que engloba os demais.
Meios de pagamento e cuidados antifraude
Uma importante decisão na hora de criar um e-commerce são os sistemas de pagamento. Eles definem qual o caminho que o dinheiro irá fazer e o quanto de responsabilidade nesse processo será do próprio empreendedor. Em geral, existem três alternativas:
- Intermediador de pagamento: uma plataforma independente que realiza a gestão entre consumidores, adquirentes e varejistas a partir do checkout na loja e conta com sistema antifraude;
- Gateway de pagamento: conecta os lojistas diretamente às operadoras e a própria rede do cartão fica responsável por liberar ou não o pagamento;
- Integração direta com adquirente: o empreendimento faz um contrato direto com a adquirente a fim de conseguir as melhores taxas, porém, a princípio, a responsabilidade antifraude é do lojista.
Vale lembrar que essas escolhas podem impactar não apenas a lucratividade dda operação, mas também a experiência do cliente e a segurança das transações.
Além disso, é a partir daí que se estabelecem os meios disponibilizados para o cliente pagar, como boleto bancário, cartão de crédito, cartão de débito, carteiras digitais (PicPay, Google Pay, Apple Pay) e o pagamento instantâneo PIX. E, muitas vezes, essa pode ser a diferença entre a conclusão de uma compra ou o abandono do carrinho.
Por fim, ainda na área de cobrança, há uma série de benefícios que podem ser oferecidos aos consumidores.
Alguns exemplos são o desconto progressivo para liquidar estoque, a carteira de fidelidade que oferece uma recompensa ao cliente que retorna à loja e até mesmo o cashback, que já vem sendo utilizado por grandes varejistas.
Logística e distribuição são essenciais para uma boa reputação
Com a atual imensidão de lojas online, questões como a disponibilidade de um produto, o custo do frete e o tempo de entrega são cuidadosamente avaliados pelos consumidores digitais mais experientes.
Da mesma forma, qualquer problema nesses quesitos pode resultar em uma experiência ruim para o cliente que, por sua vez, deixará de recomendar a loja e não voltará a comprar nela.
Assim sendo, ao criar um e-commerce, é preciso cautela na hora de optar por um serviço de entrega. Semelhantemente, é recomendável pedir constantes feedbacks aos consumidores para analisar a qualidade da contratada.
Em resumo, é possível realizar entregas por:
- Correio: é a forma mais simples de envio, indicada para negócios que estão começando, pois possuem limites de peso e dimensão;
- Intermediadora de entregas: empresas que conectam entregadores e pessoas que precisam do serviço, são bastante usadas por e-commerce;
- Transportadora: cuida da entrega dos produtos e não possui limitação de peso e/ou tamanho, além de oferecer a opção de rastreamento;
- Operador Logístico: recomendado para operações maiores, concentra toda a gestão logística da loja virtual, do estoque até a embalagem e, finalmente, o envio.
Independentemente da forma escolhida pelo empreendedor, é primordial deixar claro ao cliente as condições e taxas relativas à entrega. Inclusive, nesse sentido, conferir ao comprador a possibilidade de rastrear seu pedido em tempo real é um diferencial.
Fique atento à segurança ao criar um e-commerce
Inegavelmente, houve um grande aumento de empresas e pessoas utilizando a internet diariamente para atividades que vão desde as mais simples, como ler um e-mail, até as mais complexas, como realizar investimentos e armazenar informações sensíveis.
Ao mesmo tempo, os ciberataques crescem, a fim de se aproveitar das vulnerabilidades deixadas por uma transição digital apressada. Para ilustrar, de acordo com a Fortinet, de janeiro a junho de 2020, aconteceram mais de 2,6 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no Brasil. Inclusive, entre os principais golpes focados em empresas está o ransomware.
Ao criar um e-commerce, já nas etapas iniciais de desenvolvimento do ambiente, é preciso se preocupar com a segurança das informações dos clientes. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) regulamenta todo o tratamento de dados, exigindo transparência e cuidado no seu uso.
Portanto, casos de vazamento da base de clientes, por exemplo, podem ser fatais para negócios digitais, tanto em relação às sanções da lei, quanto sobre a reputação da marca.
Vale ressaltar que mesmo os lojistas que já migraram para o ambiente de Cloud, pela flexibilidade e eficiência oferecidos, precisam buscar soluções de segurança para garantir menos riscos nas operações.
O que é a lei do comércio eletrônico?
Além da LGPD, o comércio eletrônico possui uma regulamentação específica que deve ser seguida por toda e qualquer loja virtual.
Em suma, o decreto visa trazer transparência às transações feitas de forma online. Um bom exemplo é exigir que os dados da empresa estejam sempre visíveis e que despesas adicionais, como frete e seguro, sejam descritas de forma clara na hora da compra.
Também há bastante foco no consumidor que deve ter ao ser dispor ao menos um canal de atendimento. Outro ponto sensível são as trocas de produto que estão previstas tanto para casos de problemas com a mercadoria, quanto para a situação de arrependimento, dentro de um limite de tempo.
Sobretudo, a preocupação com a proteção das informações também já estava presente. Assim, é obrigação do comércio eletrônico utilizar mecanismos de segurança eficazes para pagamento e para tratamento de dados do consumidor.
Portanto, antes de se desafiar nesse novo caminho e criar um e-commerce, é aconselhável se inteirar sobre essa lei para não transformar a oportunidade em prejuízo.
Criar um bom e-commerce é um diferencial de mercado
Como mostramos ao longo do artigo, criar um e-commerce tem sido a solução para muitos varejistas dos mais diversos segmentos. Inclusive, é por isso que esse setor de vendas online cresceu 75% em meio à pandemia, como mostra o relatório da Mastercard SpendingPulse.
Já para 2021, a previsão feita pela XP Investimentos é que o comércio eletrônico cresça ainda mais, cerca de 32%. Em outras palavras, mesmo o Brasil sendo considerado o 10º maior mercado de e-commerce do mundo, ainda há muito espaço para crescer.
Por outro lado, também deve ser levado em consideração que a experiência do consumidor está sendo cada vez mais analisada na hora de fidelizar um cliente. Na realidade, segundo pesquisa da IDC, 65% das empresas já entendem a importância da experiência do cliente (ou Customer Experience – CX) e querem dar mais ênfase a ela em 2021.
E para se preparar para essas tendências e já começar a aproveitar as oportunidades que o mundo digital oferece, é preciso escolher com cuidado a estrutura da sua loja online, ou seja, a plataforma que serve como base para todos os serviços.
Aliás, atualmente já é possível criar um e-commerce profissional de forma simples e a Vivo Empresas, em parceria com a Nuvemshop, pode te ajudar com isso.
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