A saúde vive um período crítico: os números de casos da Covid-19 crescem exponencialmente, semana após semana. Mais do que nunca, os olhos do mundo estão voltados para aqueles que estão na linha de frente contra a pandemia: médicos; enfermeiros e demais profissionais da saúde.
E para mitigar esse cenário, a transformação digital da saúde vem se posicionando como grande aliada. Entre as funções da enfermagem, por exempl; a tecnologia pode ser usada no monitoramento de pacientes a distância, no compartilhamento de informações em prontuários eletrônicos e para facilitar o contato entre profissionais da saúde, unidades médicas e pessoas em tratamento.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou uma meta crucial: o mundo deve ganhar mais 6 milhões de enfermeiros nos próximos 10 anos para suprir a demanda e evitar um possível colapso dos sistemas de saúde. Atualmente, o número total é de aproximadamente 27,9 milhões.
Essa necessidade já está sendo posta à prova com a disseminação do coronavírus pelo mundo.
Agora, os enfermeiros e demais profissionais de saúde precisam de soluções práticas e eficientes que os auxiliem a atender uma alta quantidade de pessoas diariamente. E que permita um monitoramento constante a pacientes em estado grave. Mas como isso é possível?
A transformação digital chegou ao sistema de saúde. A mudança pode ser percebida como, por exemplo, no uso dos termômetros a laser para a triagem de pacientes com Covid-19 que identifica; de maneira segura, a temperatura corporal quase que instantaneamente.
Essa necessidade repentina por atualização impulsionou o uso da conectividade na área de saúde. E, assim, incentivou diversas startups e a própria comunidade global de saúde a iniciarem pesquisas e o desenvolvimento de novos produtos e serviços.
A conectividade está ajudando a salvar vidas.
Por que investir em tecnologia na enfermagem?
Entre dezembro de 2019, data em que foi identificada a primeira infecção pelo coronavírus na China, e o começo de maio de 2020, quase 4 milhões de casos foram registrados pelo mundo. Isso fez com que, ainda em fevereiro, a OMS decretasse a pandemia da Covid-19 – doença que se espalhou rapidamente, em diferentes países.
Contudo, na Itália, a situação foi ainda pior. Em apenas três meses, os doentes se multiplicaram exponencialmente e um total de mais de 215 mil casos foram registrados. Um número considerável, se analisarmos que a população total é de 60,36 milhões de habitantes.
A consequência foi grave: com média diária de mais de 2 mil casos confirmados e taxa de letalidade que alcançou 12,3%. Dessa forma, o sistema de saúde do país colapsou.
Aqui, fica a reflexão: será que ouso massivo da tecnologiapoderia ter ajudado a prevenir esse cenário?
Como exemplo, as tecnologias permitem a criação e a entrega de materiais de primeira necessidade aos hospitais em velocidade recorde, como máscaras e viseiras protetoras, além de fornecer ferramentas necessárias para monitorar pacientes a distância.
A digitalização vem avançado exponencialmente no setor. A mudança pode ser percebida em detalhes, como, por exemplo, no uso dos termômetros a laser para a triagem de pacientes com Covid-19. Esse equipamento que identifica, de maneira segura, a temperatura corporal quase que instantaneamente.
O sistema de saúde passando por grandes transformações e a pandemia demandou adaptações rápidas. O momento é propício, inclusive, para que as health techs – empresas de tecnologia voltadas para a saúde, mostrem seu potencial. Apenas nos últimos cinco anos,o número de startups da saúde cresceu 141% no Brasil.