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Tecnologia apoia criação de novos medicamentos

A tecnologia desempenha um papel importante na evolução de várias áreas do conhecimento, inclusive no desenvolvimento de novos medicamentos. Assim como nos demais setores da indústria, laboratórios e hospitais que investem em inovação conseguem se destacar, já que assim aprimoram a detecção e o tratamento de doenças.

Com a chegada da Covid-19, essa corrida por inovação na saúde ficou ainda mais rápida. Na indústria farmacêutica, em especial, novos desafios têm impulsionado os investimentos no setor.

Tal movimento visa integrar melhor os centros de pesquisa, além de atender às recentes mudanças no comportamento do consumidor.

Descubra como a tecnologia vem auxiliando na criação de novos medicamentos, ao passo que também otimiza os tratamentos já existentes. Leia o texto abaixo.

Uma descoberta inusitada e que salva milhões de vidas

A penicilina não foi o primeiro medicamento a ser descoberto, mas a história de seu descobrimento é uma das mais interessantes. Em agosto de 1928, quando estudava a bactéria Staphylococcus aureus, o médico escocês Alexander Fleming precisou sair de férias e retornou apenas um mês depois.

Ao voltar para o laboratório, Fleming notou que havia esquecido em cima de uma mesa a cultura de bactérias que estudava. Como o recipiente onde se encontravam os microrganismos estava contaminado por mofo, descartá-lo pareceu a ação mais correta a ser tomada.

Tecnologia apoia criação de novos medicamentos - Ecotelecom Vivo Empresas

Antes de fazê-lo, no entanto, o médico notou que, próximo à área onde se concentrava o bolor, não havia bactérias. Foi então descoberto o primeiro antibiótico do mundo, a penicilina, derivada do fungo Penicilium notatum.

Desde a sua descoberta, estima-se que os antibióticos tenham salvo mais de 200 milhões de vidas no mundo todo.

Fonte: Universidade de Adelaide, na Austrália.

Assim como a penicilina, vários outros remédios foram descobertos “ao acaso”. O AZT, um dos primeiros antivirais usados no tratamento contra o HIV, na década de 70, foi inicialmente sintetizado para tratar casos de leucemia.

Como podemos ver, a história dos medicamentos é quase tão impressionante quanto seus feitos para a humanidade. E se hoje tratamos certas doenças e infecções sem tanta preocupação, é reflexo da enorme qualidade de vida que a penicilina e outras classes de remédios nos proporcionaram.

Desafios e prioridades para a indústria farmacêutica

Apesar dos feitos curiosos mostrados acima, os medicamentos são desenvolvidos com base em muita pesquisa e inovação. Todos os anos, vacinas, antibióticos, analgésicos, antivirais e outras medicações nos permitem viver mais e melhor.

A tecnologia, como sempre, é responsável não só por permitir descobertas desse tipo, mas também por tornar os tratamentos disponíveis mais baratos e eficazes.

No final de 2020, a empresa Deloitte divulgou um relatório em que destaca como a indústria farmacêutica vem se adaptando à nova realidade imposta pelo coronavírus.

E, segundo as informações obtidas com líderes e empresas do segmento, a pandemia deve acelerar os investimentos em tecnologias digitais, como Cloud e IoT.

Ainda segundo o estudo, os maiores desafios para o setor envolvem mudanças no comportamento dos consumidores, questões relacionadas à cibersegurança e as cada vez mais rápidas mudanças tecnológicas.

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Com isso, estratégias como uma melhor integração entre os centros de pesquisa se tornaram especialmente urgentes, ainda que elas já existissem antes da pandemia. Em busca de tratamentos para a Covid-19, laboratórios do mundo todo passaram a trabalhar colaborativamente, o que exigiu a adoção de novas soluções em conectividade.

Mudança de foco dos produtos para o consumidor

Acerca da mudança nos padrões de consumo, o relatório da Deloitte também destaca que as empresas farmacêuticas devem mudar seu foco. No passado, bastava que essas companhias conhecessem seus produtos, isto é, os fármacos. Hoje, no entanto, é necessário que elas também conheçam profundamente o consumidor.

Nas palavras do relatório, é preciso construir uma infraestrutura conectada entre as companhias que desenvolvem medicamentos e quem os distribui. Isso não envolveria apenas os médicos que prescrevem as medicações, mas todo o sistema de saúde.

Uma vez formada essa rede, as companhias farmacêuticas teriam acesso a um enorme volume de informações, incluindo as colhidas por hospitais, planos de saúde, seguradoras e outros.

Com isso, além de responder mais rapidamente às constantes mudanças do mercado, as empresas do segmento poderiam desenvolver tratamentos personalizados, que serão uma tendência no futuro.

Para que essa rede seja sustentável, no entanto, é importante que seja construída com segurança e tecnologia de ponta. Isso fica claro quando o mesmo relatório ressalta que as organizações do setor da saúde são um dos maiores alvos de ciberataques. Assim, o estudo aponta que o setor é especialmente atrativo aos criminosos em razão de lidar com informações pessoais sensíveis e com a propriedade intelectual.

Como a revolução digital acontece na saúde?

A busca por inovação é cada vez mais urgente não só para a criação de novas medicações e tratamentos, mas para a saúde em geral. Conforme temos visto nos últimos anos e especialmente em 2020, toda a indústria tende a se beneficiar quando investe em tecnologia. Isso porque inovar é apresentar alternativas que rompam com as barreiras e limitações das abordagens atuais.

Um exemplo claro desse avanço é a telessaúde, gênero do qual decorre a telemedicina. No último ano, em razão das medidas de distanciamento social, grande parte dos atendimentos médicos passaram a ser online. E, tanto aqui quanto no exterior, as teleconsultas não só evitaram a transmissão do coronavírus, como também abriram portas para atendimentos mais flexíveis.

E por mais que muitos agentes do setor tivessem resistência em adotar tais práticas, estudos demonstram que, mesmo tendo sido implementados às pressas, grande parte dos médicos e pacientes se mostrou satisfeita com os atendimentos virtuais.

Conforme constatou a McKinsey & Company, inclusive, 76% dos consumidores norte-americanos pretendem usar serviços de saúde a distância no futuro. Já no que diz respeito aos provedores de serviços médicos, 57% dos entrevistados passaram a encarar a telemedicina mais favoravelmente do que antes.

De volta à indústria farmacêutica, especialistas apontam que a produção de novos medicamentos também deve incorporar a inteligência artificial e a robótica. Isso porque, uma vez construída a rede de informações que apontamos anteriormente, técnicas de machine learning poderão ser aplicadas aos dados obtidos. Consequentemente, a pesquisa por novas medicações ficará mais precisa, rápida e barata.

Conclusão: a tecnologia aliada aos avanços de novos medicamentos

A tecnologia é um campo do conhecimento versátil e que pode ser adotado em qualquer setor. Especialmente na saúde, as inovações tecnológicas têm a capacidade de salvar vidas, além de otimizar processos. Nos últimos meses, testemunhamos vacinas sendo desenvolvidas em tempo recorde, o que se deve principalmente aos esforços dos agentes de saúde, mas também à incorporação de novas tecnologias.

Conforme observamos, o futuro do desenvolvimento de medicamentos está intimamente ligado à construção de uma rede integrada de informações de saúde. Contudo, para que isso seja viável, organizações do ramo devem estar atentas a questões como conectividade e cibersegurança.

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