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Cibersegurança: criando novos parâmetros para a proteção da sua empresa

Muitas empresas já estavam a caminho da transformação digital ou até mesmo já haviam começado a implantar novos processos digitais antes da pandemia. Porém, nenhum negócio estava preparado para, de um momento para o outro, mudar completamente sua forma de trabalhar, como sair direto do escritório para o trabalho 100% remoto.

E nesse cenário de migração para online, perdemos as medidas de segurança que se limitavam ao ambiente físico. No entanto, é preciso se atualizar para não deixar a companhia com vulnerabilidades que podem trazer problemas ao negócio ou à sua imagem.

Assim, o próximo passo necessário é garantir a cibersegurança do ambiente virtual.

Para trazer um panorama atualizado da segurança digital e as principais tendências nesse setor, convidamos um time de especialistas para um webinar sobre o tema “Cibersegurança: as principais tendências para os próximos meses”.

O evento teve a mediação da jornalista e apresentadora Dani Berti. Entre os convidados, estão: Alexandre Gaspar, Global Head da SOC | ElevenPaths, Márcio Braz, CyberSecurity Specialist na Telefónica, Eduardo Cassiano, Cloud Security Architect da Akamai Technology, e Claudio Baumann, Diretor para a América Latina na Akamai Technology.

Panorama das principais mudanças durante e após a pandemia

Antes de toda a transformação ocasionada pelo novo coronavírus, muitas das empresas baseavam toda sua estrutura de segurança em um ambiente físico. Ou seja, dentro de um perímetro delimitado e conhecido.

Com isso, desde que o colaborador estivesse trabalhando direto do escritório, com o equipamento corporativo de uso exclusivo, teria acesso a todas as aplicações de forma segura.

Porém, essa já não é mais a realidade de muitas empresas e funcionários desde março deste ano quando por conta das recomendações de distanciamento social, grande parte dos negócios migraram para o digital.

Assim, naquele momento, a maior demanda da área de tecnologia era tornar possível que a organização seguisse com suas atividades de forma próxima do normal, mesmo sem estar presente no escritório.

“No Brasil e no mundo, muitas empresas vinham trabalhando nisso. A questão é que, de um dia para o outro, não era mais um teste, não era apenas um departamento específico, mas toda a corporação que precisava trabalhar remotamente.” Claudio Baumann, Diretor para a América Latina na Akamai Technology.

Segundo uma pesquisa do Grupo Daryus, 43% das companhias não possuíam um Plano de Continuidade de Negócios (PCN) ou Gestão de Crises (PCG) para enfrentar os efeitos da pandemia.

Agora, isso se torna uma prioridade até em países desenvolvidos da Europa, como cita Alexandre Gaspar, Global Head da SOC | ElevenPaths. “Aqui, as empresas estão se preocupando muito com os planos de contingência, tanto físicos quanto tecnológicos. Afinal, já não é mais uma opção você não estar presente na internet, e se estamos expostos, precisamos nos proteger.”

Portanto, houve a adaptação das corporações ao trabalho remoto, mas também ficaram em evidência as deficiências em capacidade e também na operação. E essa foi a segunda grande demanda das equipes de tecnologia, após tornar possível a migração.

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Do físico para o digital: quando a cibersegurança se torna prioridade

Portanto, nos primeiros meses da pandemia, a demanda era fazer acontecer. As empresas precisavam seguir com suas atividades e, para isso, tiveram que adaptar suas estruturas do físico para o digital.

Entretanto, com a digitalização, as organizações sentem que, além de garantir acesso aos funcionários, é preciso proteger a empresa e seus dados.

Fora dos escritórios, como explica Márcio Braz, CyberSecurity Specialist na Telefónica, os empresários e CEOs percebem que, sem o monitoramento dos acessos e do próprio ambiente digital, não é possível proteger seu negócio.

A partir daí, essa se torna a terceira grande demanda dos times de TI para o pós-pandemia: trazer monitoramento e segurança para os dados e acessos à rede da empresa.

“O novo endpoint, a principal porta de entrada dos cibercriminosos, é dentro da casa do colaborador”. Márcio Braz, CyberSecurity Specialist na Telefónica.

Por isso, são necessárias soluções que consigam proteger contra vulnerabilidades de ponta a ponta. Isso significa criar uma arquitetura de segurança eficiente.

“As ameaças como ransomware, malwares e, principalmente, campanhas de phishing são criadas para usuários. Não existe sistema operacional mais ou menos seguro, mas certamente existem usuários menos ou mais seguros”, complementa Braz.

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Oportunidade e risco: como usar a cibersegurança para aproveitar a internet e se proteger de ameaças ao mesmo tempo

Com mais pessoas trabalhando remotamente, desde março, o tráfego de dados na internet subiu exponencialmente.

Mas não só devido a isso. Há também um maior uso da conexão para demais atividades como o streaming de conteúdo e até para games.

Aliás, Baumann comenta que, de acordo com a plataforma da Akamai, entre março e abril, houve um acréscimo de 30% do tráfego global da internet. Isso, em outro momento, corresponderia, em média, ao crescimento de um ano inteiro.

Inclusive, com o aumento do uso, crescem também as ameaças.

“O crime cibernético, no final das contas, é um business. É uma questão de oportunidade. Então, quando você tem muito mais gente usando a internet, você tem mais vítimas em potencial.” Claudio Baumann, Diretor para a América Latina na Akamai Technology.

Porém, é possível aproveitar as oportunidades da exposição na internet e diminuir riscos de um sequestro de dados e outros tipos de ataque muito comuns nesse meio corporativo.

Para isso, um dos primeiros passos é entender que do outro lado temos um profissional dedicado a encontrar essas vulnerabilidades e lucrar com isso.

“O nosso trabalho é proteger toda a casa e não deixar nenhuma vulnerabilidade.” Alexandre Gaspar, Global Head da SOC | ElevenPaths.

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Conclusão

O webinar “Cibersegurança: as principais tendências para os próximos meses” mostrou as principais adaptações na área com a pandemia. A mudança de perímetro de segurança e o aumento na quantidade de tráfego de dados bem como de ameaças são fatores importantes.

Além disso, o debate também evidenciou que, com os parceiros certos, é possível criar uma estrutura de segurança para sua organização prosperar no ambiente digital com proteção de dados e conexão.

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